sábado, 24 de outubro de 2009


Que belas as margens
do rio possante,
Que ao largo espumante
campeia sem par!
...Ali das bromélias
nas flores doiradas
Há silfos e fadas,
que fazem seu lar...

E, em lindos cardumes,
Sutis vaga-lumes
Acendem os lumes
P'ra o baile na flor.

E então — nas arcadas
Das petálas doiradas,
Os grilos em festa
Começam na orquesta
Febris a tocar...

E as breves
Falenas
Vão leves,
Serenas,

Em bando
Girando,
Valsando,
Voando
No ar!...

Castro Alves