segunda-feira, 28 de setembro de 2009

O amor, ter ou ser




O amor é um pássaro rebelde
que ninguém pode aprisionar,
de nada serve chamá-lo
pois só vem quando quer.
De nada servem ameaças ou súplicas,
um fala bem, o outro cala-se
é o outro que prefiro, e esse não disse nada,
mas agrada-me.
O amor é filho da boêmia,
que nunca, nunca conheceu qualquer lei;
se não me amares, eu te amarei;
se eu te amar, toma cuidado!
O pássaro que julgavas surpreender bateu asas e voou.
O amor está longe, podes esperá-lo
já não o esperas
aí está ele.
À tua volta, depressa, depressa,
ele vem, ele vai, depois volta...
Julgas tê-lo apanhado, ele te escapa;
julgas que te fugiu, ele agarra-te.
O amor é filho da boêmia,
que nunca conheceu qualquer lei.
Se não me amares, eu te amarei;
se eu te amar, toma cuidado.