terça-feira, 29 de setembro de 2009

Ali!


Ali!


Onde os contornos da noite
Rebordam-se com as saudades
Ali chora minh’alma !
Posto que como rio
Contra corrente
Verto lágrimas em torrente!
Sem magoas e em solidão
Feito o vento passante
A varrer o chão!
Cavalgo o tempo
Em vagas recordações
Manso pasmo e lento!
Relembrando teu sorrir teu pulsar...
Noites de lua e estrelas...
Boca a me beijar!
Ali na tênue divisão
Entre a luz e a escuridão
Retumba meu coração!
Posto que ali, no relvado
Muitas das alvoradas
Nos pegou enamorado!
Assim quando meus olhos vão prali
Algo se aperta por aqui
Não por tristeza ou dor
Apenas por amor!